segunda-feira, 5 de maio de 2008

O Roots da África Liberta

Quando as gotas de chuva caem do firmamento
Sobre o meu povo cativo, faminto e sedento,
A água viva escorrendo pelos meus dreads,
Meu povo clama por libertação e Tu cedes.

Estraçalhas cadeias, algemas e a Corrente,
Meu povo oprimido fica liberto e contente,
Torna-se templo Teu, recebe a Revolução
Recebe novo espírito, novo coração.

Guerreiam com suas armas espirituais,
Intimamente se aproximam sem rituais
Do seu criador. Ignoram qualquer cerimônia
E farão com que se desmorone a Babilônia.

De simples servo, do Criador tornou-se filho,
Meu povo cantava do louvor um estribilho:

"Do negro ou do branco na pele vê-se o brilho
De quem fez Revolução sem dedo no gatilho.
Graças a Deus que manda a chuva e sopra o vento
E sacia com Sua Presença seu povo sedento!"

Ao Criador que à natureza está atento
Ao grande Onipresente que nos deu Seu alento.

Poesia: Espírito Santo (toda glória a Ele) - Rio de Janeiro, 14/01/08
Instrumento: R. R. Rodrigues
PS: Isto não é uma poesia, mas uma música esperando ser musicada pelo Ponto de Equilíbrio